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Revolução Industrial 3.0

Atualizado: 29 de jun. de 2018

Para alguns estudiosos, a terceira Revolução Industrial teve início nos Estados Unidos e em alguns países europeus, quando a ciência descobriu a possibilidade de utilizar a energia nuclear, do átomo. Para outros, seu início foi por volta de 1970, com o descobrimento da robótica, empregada na linha de montagem de automóveis. Para outro grupo, iniciou-se a partir dos anos 1990, com o uso do computador pessoal e a internet. A III Revolução Industrial – também chamada de Revolução Técnico-Científica-Informacional – correspondeu ao processo de inovações no campo da informática e suas aplicações nos campos da produção e do consumo. As grandes realizações desse período são o desenvolvimento da chamada química fina, a biotecnologia, a escalada espacial, a robótica, a genética, entre outros importantes avanços.


A Revolução Técnico-Científica também foi responsável pela total integração entre a ciência, a tecnologia e a produção. Hoje, as descobertas científicas encontram-se, em grande parte, voltadas para o mercado. Quando uma inovação é realizada, especula-se como aquilo poderá transformar o cotidiano das pessoas. Quando um novo aparelho ou tecnologia são inventados, já se contam as horas para que ele esteja nas prateleiras para consumo. Esse processo também foi o responsável pela instrumentalização da economia financeira, mais conhecida por Economia de Mercado, e sua integração mundial, vinculada ao que chamamos de Globalização. Isso porque ela propiciou o máximo desenvolvimento nos meios de comunicação e transporte, que alcançaram proporções jamais vistas anteriormente. As grandes distâncias e obstáculos, que antes separavam países e regiões, não representam mais os mesmos desafios de outrora. Um exemplo disso é o fato de que, no sistema de aviação, os voos cuja trajetória ultrapassam as 12 horas de duração (desconsiderando as escalas) são considerados de “longa duração”. Antigamente, levavam-se dias para que uma pessoa se deslocasse de uma cidade para outra, e meses, ou até anos, quando a distância envolvia países distantes. Dessa forma, entres as principais consequências da III Revolução Industrial, podemos destacar: a) os rápidos avanços e desenvolvimento nos setores de Ciência e Tecnologia; b) a consolidação do sistema capitalista financeiro; c) a formação e expansão das multinacionais ou empresas globais; d) a relativa descentralização industrial (não há mais a necessidade de as indústrias estarem uma do lado da outra, apesar de isso ainda ser comum); e) a flexibilização do trabalho ou Toyotismo; f) a terciarização da economia. Sobre esse último ponto, é importante destacar que ele é decorrente do processo de substituição do homem pela máquina. Isso ocorre, principalmente, nos setores primário e secundário da economia, isto é, na exploração dos recursos naturais e na agropecuária, além da produção nas fábricas e indústrias. Dessa forma, o setor terciário (que envolve o comércio, os serviços, as administrações públicas, a educação, a saúde, entre outros) oferece a maior parte dos empregos, que, em geral, disponibilizam benefícios salariais menores e dificultam a capacidade de organização dos trabalhadores. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 70% da massa de assalariados encontra-se no setor terciário; no Brasil, esse quantitativo já ultrapassou os 50% e continua se expandindo. O que se pode notar, dessa forma, é que as transformações tecnológicas não transformam somente as indústrias e os meios de produção, mas também o próprio espaço geográfico e as relações humanas, sejam em âmbito estrutural, sejam em âmbito cultural. Além do mais, podemos dizer que a Revolução Técnico-Científica Informacional é, sem dúvidas, o grande motor da Globalização na atualidade.


Por Rodolfo Alves Pena Graduado em Geografia http://brasilescola.uol.com.br/…/terceira-revolucao-industr…


Para alguns estudiosos, a terceira Revolução Industrial teve início nos Estados Unidos e em alguns países europeus, quando a ciência descobriu a possibilidade de utilizar a energia nuclear, do átomo.
Energia nuclear, do átomo.

 
 
 

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